O ferry boat Cidade de Alcântara,
que fazia a travessia Cujupe/São Luís, por pouco não ocasionou a maior
tragédia marítima do Maranhão, na tarde desta terça feira (22). Segundo
um funcionário que trabalha no ferry boat, ao voltar do Cujupe, já
percorrido mais de 50 minutos da viagem, foi percebido pelos
tripulantes, que o casco havia furado e muita água estava invadindo o
porão. Sem chances de voltar e bem mais perto de São Luís, o comandante
do Ferry resolveu seguir viagem e por pouco não aconteceu uma tragédia.
Os passageiros não foram avisados e somente deu tempo do desembarque.
Os passageiros que aguardavam o ferry
boat na Ponta da Espera, tiveram que esperar quase 4 horas para poder
embarcar em outro transporte que ainda seguia para o Cujupe. Após o
desembarque, o ferry Cidade de Alcântara, foi direto para o estaleiro,
onde mais uma vez será feito novos “remendos”. A tragédia está anunciada
e só basta os responsáveis saírem do gabinete e mostrarem serviço.
A travessia Ponta da Espera/Cujupe/Ponta
da Espera, tem se tornado um verdadeiro tormento para os usuários e uma
tragédia já é esperada há muito tempo. A pedra já foi cantada aqui
neste Portal, onde vários ferry’s já foram mostrados com defeitos
graves, que podem ocasionar uma grande tragédia.
O ferry boat Cidade de Araioses, que foi
anunciado como novo, não passa de mais um casco velho comprado em
Salvador-BA e pintado no Maranhão para enganar os usuários, que mesmo
pagando uma passagem absurdamente caro, ainda são desrespeitados por
alguns funcionários das concessionárias que prestam um péssimo serviço
há décadas. Esse mesmo ferry “Novo” está com grande parte do corrimão
quebrado e desgastado pela ferrugem.
O site da Emap (Empresa Maranhense de
administração Portuária) mostra os diretos e deveres dos usuários, mas
nem sempre são cumpridos. Os passageiros não são identificados e basta
chegar com R$ 11,00 que qualquer um passa no portão e viaja. Abaixo, você vai ver o que deveria ser cumprido e até agora nada. É preciso o PROCON-MA,
fazer uma fiscalização rígida, acompanhado de um Engenheiro Naval, para
verificar as condições desse transporte, que mais uma vez vou repetir,
está preste a cometer uma tragédia. Até o momento a EMAP não se
manifestou sobre o caso e muito menos a MOB. O Portal entrou em contato
com a EMAP pelo fone 3216-6000 e não souberam explicar, direcionando à
empresa Internacional Marítima. Também entramos em contato com a
Internacional pelo fone 3878-9000 e não deram explicações sobre o caso,
ficando de entrar em contato com o Portal. Nenhuma ocorrência foi
registrada na Capitania dos Portos, até a manhã desta quarta feira (23).
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